terça-feira, 6 de outubro de 2009

«Cáritas vai dar vales de refeição a quem enfrenta “pobreza envergonhada”

Há algo estranho nesta notícia. Afinal para que servem o salário mínimo, o rendimento mínimo, o subsídio de desemprego, a assistência social do Estado central e os serviços sociais das câmara municipais? Fica a sensação de que o Estado Social serve para dar emprego aos burocratas e subsídios a quem deles não precisa. A Cáritas que trate da pobreza.»

João Miranda, no Balsfémias

No mesmo Blogue,
«Segurança vs Liberdade», por Carlos Loureiro

Assunto a seguir com preocupação.

2 comentários:

Anónimo disse...

Esse argumento para os menos atentos até pode fazer "algum" sentido. Não nos esqueçamos porém daqueles que, em tempos idos viviam acima das suas possibilidades apoiados nos empréstimos bancários. Em relação a este tipo de dívida o estado não tem, nem pode ter qualquer tipo de acção. Por fim, devo dizer, que esse argumento é muitissimo falacioso. Defender um argumento com uma meia verdade é perigoso e desonesto.

Pedro Cruz disse...

O meu Caro Anónimo tem parcialmente razão. A constatação na frase citada poderia sugerir uma conclusão falaciosa, que o autor da mesma não chega a retirar (ao falr de sensação). Mas não é falaciosa porque a proposição esteja errada. Não está. Sucede que outras devem ser atendidas. Mas a frase vale como provocação e matéria de reflexão: Deve o Estado substituir-se aos mecanismos de solidariedade da Sociedade Civil ou, pelo contrário, deve apoiá-los e apenas suprir as respectivas insuficiências?