quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Tribunal XXI - ou quando o próprio Estado não respeita os Direitos de Autor

Manifestando publicamente o n/ apreço pelo Juiz de Círculo, Dr. Jorge Langweg (bolg de informação), Juiz excelente e um exemplo de cidadania, subscrevemos inteiramente o texto infra da autoria do seu Colega Joel Timóteo Ramos Pereira (que há uns anos foi vitima com o seu Verbo Jurídico de malfeitoria semelhante), publicado ontem na respectiva revista digital IN VERBIS .
Deploramos, naturalmente, estes comportamentos do Estado, que uma vez mais demonstra não ser uma pessoa de bem:

Tribunal XXI?
«É no mínimo estranha, para não a classificar de outra forma, a apropriação por parte do Ministério da Justiça deste "conceito" e muito mais desta expressão.
No meio judiciário, é por todos conhecido que a autoria de tal conceito e de tal expressão pertence ao Juiz de Círculo Dr. Jorge Langweg, que desde 2004 colaborou desinteressadamente e de boa fé, para o aperfeiçoamento do sistema de administração de justiça, liderando todo um processo para a informatização dos Tribunais, que teve por mote a designação "Tribunal XXI" e cuja ideia foi adoptada pela então Direcção Nacional da ASJP e apresentada no último Congresso dos Juízes, em 2005, chegando posteriormente a expor o âmbito e a extensão do projecto nomeadamente, ao Secretário de Estado, ao ITIJ e à DGAJ.
É lamentável a apropriação indevida e ingrata que outros fazem das boas ideias de quem as sabe implementar, transformando-as em simples cartazes de campanha propagandística com pouco que se lhes aproveite.
Resta-me deixar, aqui publicamente, uma palavra de solidariedade e de reconhecimento pelo trabalho dedicado, com sageza e disponibilidade que o Caríssimo Dr. Jorge Langweg desenvolveu no âmbito do projecto Tribunal XXI, que foi adoptado pela própria DN da ASJP e apresentado com as honras que eram devidas na abertura do último Congresso dos Juízes Portugueses, em 2005.
O Dr. Langweg liderou todo esse processo e a iniciativa teve apresentação pública, ou seja, sem que possa ser invocada qualquer ignorância...»

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