Todos conhecemos a verdadeira luta de titãs entre a Coca Cola e a Pepsi Cola na conquista de mercado.
A concorrência é duríssima.
Algumas peças de publicidade - filmes, cartazes e anúncios - chegam a surpreender-nos, não só pela qualidade e criatividade, mas, em certos países com leis mais permissivas, também pela agressividade directa, em alusões mais ou menos desprimorosas contra a concorrente....
Ora, segundo a Reuters, citada pelo Público, a Pepsi-Cola denunciou e colaborou na detenção de três altos quadros da Coca-Cola que tentaram vender-lhe «informação muito detalhada e confidencial» sobre a sua empresa, propondo até apresentar uma amostra do um novo refrigerante.
Alertada pela empresa rival, a Coca-Cola denunciou o caso ao FBI.
Colaborando, a Pepsi agiu como se aceitasse a proposta e foram as gravações telefónicas e as imagens de videovigilância que permitiram chegar à identidade dos criminosos: Joya Williams, assistente de um dos principais gestores da multinacional e outros dois funcionários.
Foram todos detidos, no momento em que iriam receber 1,1 milhão de euros pela informação confidencial.
Neville Isdell , presidente da Coca-Cola, apresentou à Pepsi «agradecimentos sinceros».
O porta-voz da Pespsi, Dave DeCecco, retorquiu que esta se limitou «a fazer o que qualquer empresa responsável faria». acrescentando que «a competição pode ser feroz, mas também precisa de ser leal».
sexta-feira, 7 de julho de 2006
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1 comentário:
Nem sempre se fazem boas acções e bons actos. É surpreendente o que a Pepsi fez, tendo em conta a concorrência entre as duas marcas. Mas também há gente leal e sincera que não vive apenas em função dos números e de atingir os fins sem olhar a meios.
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