Sobre o DRE...

...escreveu Funes, el memorioso, no seu imprescindível blogue :
«Diário da República
Com aquela tendência narcisista para se deixar impressionar com os seus próprios gestos, Sócrates (ia a dizer "o governo", mas "o governo" é apenas o outro nome que Sócrates também usa) anda eufórico com o fim do "Diário da República" em suporte de papel.
A medida é essencialmente correcta, mas a verdade é que - pelo menos no que respeita à I série - já ninguém lia o "DR" em papel. Progresso, progresso, com real significado para o desenvolvimento do país, seria acabar com o "DR" em qualquer suporte. Ou então reduzi-lo a um número por ano. As leis úteis e necessárias cabem todas num único número anual. As outras estão lá apenas para, com uma cortina de fumo, dar cobertura legal a todas as trampolinices em que são useiros e vezeiros os poderes em Portugal.»
Entretanto, o blogue Blasfémias rende justa homenagem aos pioneiros do movimento pelo acesso electrónico público e gratuito ao D.R., que o pediu há quase 10 anos, em 1997.